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  • Pieter B.J. Ijzerman

Carros elétricos estão nas mãos de homens do Norte e Centro, das classes A e B

Estudo do ACP revela que utilizadores de veículos elétricos são 2,2%, carregam maioritariamente o carro na moradia e gastam cerca de 50 euros por mês percorrendo, no limite, mil quilómetros por mês.



Ainda são uma minoria de 2,2 por cento os portugueses que possuem um carro elétrico, são maioritariamente homens até aos 44 anos, das classes A e B e moradores no Grande Porto e na região Centro. É este o perfil-tipo do utilizador de veículos elétricos em Portugal, traçado num estudo encomendado pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) baseado em 1550 entrevistas e apresentado na sua sede, em Lisboa.


Estes dados sobre a mobilidade elétrica em Portugal surgem no mesmo mês em que se soube que vai ser adiada a votação final no Conselho Europeu sobre o fim das vendas de novos carros a combustão a partir de 2035, porque tanto a Itália como a Alemanha estão a colocar entraves, preferindo antes a exploração dos biocombustíveis e do hidrogénio e a sua coexistência por mais tempo com veículos a combustão, como assinalou, de resto, o presidente do ACP, Carlos Barbosa.


A elevada concentração de veículos elétricos a norte e a centro pode explicar-se pelo maior número de moradias nessas regiões, face à área metropolitana de Lisboa. Não por acaso, a moradia é justamente o principal local de carregamento para os inquiridos. Uma situação que está relacionada com a dificuldade sentida pelos utilizadores para encontrarem um posto de carregamento livre e a funcionar. Esta queixa é apontada por 41%.


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