22/04/2022
Um artigo no site Electrek chamou-me a atenção, anunciando algo que eu pensava não ser economicamente viável: usar os fusos horários como solução para o fornecimento de energia renovável, de modo a que as diferenças horárias permitam gerir cargas máximas em todo o mundo.
Vai ser construído um parque solar eólico de 10,5 GW, o qual fornecerá ao Reino Unido energia limpa através de cabos submarinos. Estes cabos gémeos de alta tensão, de 1,8 GW (HVDC), serão os mais longos do mundo (3.800 km).
Embora não haja uma diferença horária entre Marrocos e o Reino Unido, pode-se presumir que se o provisionamento fosse do Oeste ou do Leste, os diferentes picos nas redes elétricas de distribuição em diferentes fusos, poderiam ser mais bem geridos, diria eu.
Abrir-se-iam novas possibilidades, no entanto, pessoalmente, tentaria produzir, armazenar e distribuir, tanto quanto possível, apenas localmente.
Sabemos que a guerra geopolítica é uma realidade e que perturba o fornecimento de energia quando se está dependente de outros países...